Alfredo foi para Brasília de verde e amarelo. Acampou em frente a um quartel e, como nunca antes em sua vida meio solitária, participou de eventos coletivos como marchas, cantorias e outras pantomimas meio militares, meio devocionais. Rezou com fervor extraído do fundo de seu ateísmo.
Na refrega do dia oito marchou, cantou, quebrou e bateu como poucos. Chutou uma policial caída com o ânimo de quem parte, finalmente, do sonho à realidade. Destruiu, preferencialmente, o que parecia insubstituível. Foi preso. (mais…)