Cinema: Marighella em carne viva

Ao tocar em nervos expostos do Brasil, filme tornou-se fato político – para o bem e o mal. Não santifica a figura do guerrilheiro, humanizando a história, mas em certas passagens resvala em clichês panfletários e do cinema de ação

Por José Geraldo Couto, no Blog do Cinema do Instituto Moreira Salles

Marighella, de Wagner Moura, tem tudo para se tornar um filme-evento, como foram, cada qual no seu momento, Central do BrasilCidade de DeusTropa de elite e Bacurau. Vale dizer: obras que, ao tocar em algum nervo exposto da sociedade, transcenderam o espaço específico do cinema e se tornaram fatos políticos e culturais. As pré-estreias realizadas até agora pelo país afora parecem confirmar essa hipótese.

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Documentário que retrata comunidade indígena Yanonami é premiado em Berlim

Filme “A Última Floresta” é dirigido pelo cineasta Luiz Bolognesi e contou com o apoio do xamã Davi Kopenawa Yanomami

por Rui Martins, em Brasil de Fato

O filme brasileiro “A Última Floresta”, dirigido pelo cineasta e antropólogo Luiz Bolognesi com o apoio do xamã Davi Kopenawa Yanomami, ganhou o Prêmio do Público, na seção Panorama Documentário, no Festival de Berlim, que se encerrou neste domingo (20).

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10° International Uranium Film Festival, online e gratuito, ocorre de 20 a 30 de maio

Uranium Film Festival

De 20 a 30 de maio de 2021, online e gratuito com o apoio da Cinemateca do MAM Rio 34 documentários e ficções de 26 cineastas de 15 países. Dois filmes sobre Fukushima e um filme sobre a criação da bomba atômica são estreias mundiais. Seis filmes são estreias na América Latina.

Dois eventos ao vivo online completam a programação. 

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‘A Última Floresta’, filme do xamã Davi Kopenawa Yanomami, estreia no Festival É Tudo Verdade

Longa-metragem dirigido pelo cineasta Luiz Bolognesi, que escreveu o roteiro em parceria com a liderança indígena, é exibido neste domingo (18/04)

ISA

“A Última Floresta”, longa-metragem dirigido pelo cineasta Luiz Bolognesi e escrito em parceria com o líder indígena e xamã Davi Kopenawa Yanomami, será transmitido pela primeira vez no Brasil neste domingo (18/04), na 26º edição do É Tudo Verdade – Festival Internacional de Documentários. Para assistir ao filme é necessário se cadastrar gratuitamente na plataforma Looke. Há limite de 2 mil vagas.

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A imagem do pobre nos filmes de Pasolini e Glauber como chave para compreender a ação do capitalismo. Entrevista especial com Vladimir Santafé

Pesquisador mergulha nas concepções dos cineastas e relaciona com as transformações do capitalismo e a geração de outras formas de pobreza com o trabalho imaterial

Por: Ricardo Machado, em IHU On-Line

O cinema do italiano Pier Paolo Pasolini e o do brasileiro Glauber Rocha são marcos, revelando duras críticas sociais sem nenhum anestésico hollywoodiano. É por isso que muitos têm se detido a análises das produções dos cineastas para compreender os dramas da sociedade em que estavam inseridos. No entanto, para o pesquisador Vladimir Santafé, a imagem que ambos constituem do pobre e da pobreza pode não só servir para compreender a crítica feita à época, como também pode servir de chave para que entendamos como o capitalismo se transforma e reconfigura a pobreza no século XXI. “Estudar a imagem da pobreza produzida pelo cinema de Glauber Rocha e Pier Paolo Pasolini é estudar as potencialidades da produção imaterial e, consequentemente, a maneira como essa produtividade é capturada pelo capitalismo e vivenciada pelos indivíduos e coletivos que a produzem”, detalha, em entrevista concedida por e-mail à IHU On-Line.

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Sobre Wakanda e o socialismo

por Elaine Tavares, em Palavras Insurgentes

Chadwick Boseman é um ator negro que morreu aos 40 e poucos anos e causou uma grande comoção nos Estados Unidos. Ele interpretou um rei africano de uma terra imaginária, Wakanda, no cinema. Um filme sobre um reino negro, feito só com pessoas negras. Um marco nos Estados Unidos. Não vou entrar aqui no debate sobre a mensagem do filme, absolutamente liberal. Vou apenas perguntar: e poderia ser diferente? 

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