Sem Terra realizam o 28º Encontro Estadual do MST na Bahia

Do Coletivo de Comunicação da Bahia 

Começou neste domingo (10), no Parque de Exposição, em Salvador, o 28º Encontro Estadual do MST na Bahia com o objetivo de apontar os principais desafios encontrados na luta em defesa da Reforma Agrária.

Mais de 1.500 trabalhadores e trabalhadoras Sem Terra, de dez regiões do estado, estarão reunidos para comemorar os 28 anos de luta, resistência e conquistas do Movimento na Bahia, assim como, resgatar o legado de diversos trabalhadores. 

Durante os três dias, será aprofundado o debate em torno do atual cenário político, marcando os avanços e o método de organização das lutas.

Pensando nisto, a massificação, educação, formação e a intensificação da participação efetiva da juventude e das mulheres nos assentamentos, acampamentos e espaços de estudo serão dados como desafios para impulsionar a luta em 2016.

Outro ponto que será debatido é a agroecologia e seu método de produção.

Desafios

De acordo com Evanildo Costa, da direção estadual do MST, temos muitos desafios para o próximo período e um deles é garantir a construção unitária da Frente Brasil Popular a partir do trabalho coletivo e das lutas que os diversos movimentos sociais, organizados no estado da Bahia, estão realizando.

“Nosso encontro estadual cumpre o objetivo de fortalecer as alianças políticas entre as organizações do campo e da cidade. Visualizando a construção de um projeto popular para o país”, destaca Costa.

Já Elizabeth Rocha, da direção nacional do MST, diz que nestes 32 anos do MST nacionalmente, foi construída, principalmente com a luta de massas, a massificação como centralidade no planejamento e na ação do Movimento.

“Este processo é componente essencial para as lutas do próximo período que estamos construindo e é um grande desafio a ser superado”, enfatiza.

Programação

Será lançada, no segundo dia de atividades, a campanha permanente de luta contra os agrotóxicos, que já vem sendo realizada em algumas regiões do estado.

Este espaço, propõe unificar a bandeira de luta e fortalecer a produção agroecológica nos assentamentos de Reforma Agrária.

Impulsionando a participação da juventude, os trabalhadores pretendem realizar, além da 1º Assembleia Estadual da Juventude Sem Terra, no dia 10, uma Roda de Conversa com os LGBT Sem Terra, no dia 11.

Ambos os espaços são auto organizados e possuem a contribuição dos setores do Movimento.

Além disso, teremos diversas intervenções artísticas e atividades culturais, com poesia, música e dança.

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