O lado obscuro da energia limpa no México

Avispa

Governos e empresas têm demonstrado preocupação com as mudanças climáticas e vêm decidindo quais os mecanismos que consideram mais adequados para evitar que o aquecimento global aumente até 2ºC daqui até o ano 2100. A COP 21, que aconteceu em Paris de 30 de novembro a 11 de dezembro, tratou exatamente sobre isso.

O discurso utilizado é do desenvolvimento limpo, utilizando projetos  de geração de energia limpa, como o Mecanismo de Desenvolvimento Limpo (MDL). Mas a lógica é a mesma do crescimento econômico exponencial. Existem posições contrárias a estes projetos principalmente nas geografias em que são implantados. As denúncias dizem respeito principalmente a expulsão de indígenas e campesinos de seus territórios ancestrais, assim como a afetação dos ecossistemas locais.

A equipe de reportagem percorreu um dos maiores complexos eólicos do mundo, no Istmo Tehuantepec, estado de Oaxaca, sul do México. Na região, território dos povos indígenas Huaves, Mixas, Zapotecas, Zoques y Chontales, foram instalados 21 parques eólicos nos últimos 22 anos, compondo o Corredor Eólico de Istmo Tehuantepec, onde se tem projetada a construção de pelo menos mais 7 parques.

Reportagem multimidia AQUI

Enviada para Combate Racismo Ambiental por Naya Porã.

Deixe um comentário

O comentário deve ter seu nome e sobrenome. O e-mail é necessário, mas não será publicado.

catorze − nove =