Baía 360° Chega ao MAC de Niterói

Museu de Arte Contemporânea de Niterói promove exibição de série em 3D sobre a Baía de Guanabara

Por Casa Pública

Baía 360, a primeira série investigativa em realidade virtual do Brasil, chega ao Museu de Arte Contemporânea de Niteroí. No dia 10 de outubro, a partir das 10h, será possível assistir a série em 3D da Agência Pública gratuitamente usando um óculos de realidade virtual.

Às 17h, Mariana Simões, jornalista e diretora da série, participará de um bate-papo ao vivo no auditório do MAC com Emanuel Alencar, autor do livro “Baía de Guanabara: Descaso e Resistência” e Agostinho Vieira fundador do Projeto Colabora, veículo que cobre sustentabilidade no Brasil. A mesa será comandada por Eduardo Pegurier, editor-chefe do site ((o))eco de jornalismo ambiental. Os integrantes da mesa vão discutir os desafios do jornalismo ambiental, as novas tendências no meio e o uso de novas tecnologias para ampliar o campo desta cobertura.

A equipe de reportagem da Agência Pública navegou pelas águas da Baía de Guanabara com uma câmera 360 e investigou as questões sociais e ambientais que atingem o maior cartão postal do Rio de Janeiro. O resultado é uma série em três episódios protagonizada pelos pescadores que tiram das águas seu sustento. Em cada capítulo, a tecnologia imersiva do 360 faz o espectador mergulhar em uma temática que ameaça a sobrevivência do ecossistema e da prática histórica da pesca na baía.

A entrada é franca e todxs são bem-vindxs!

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Sobre o Baía 360°

Saneamento nada Básico

A primeira parte do especial, publicada no último dia 14, mostra o cotidiano de Alaildo Malafaia, um pescador que mora à beira do Rio Roncador, na cidade de Magé, onde não existe coleta ou tratamento de esgoto. Dentro do barco com Alaildo, a reportagem da Pública foi atrás de respostas para entender porque ainda não tem saneamento básico na capital cultural do Brasil.

História de Pescador

Além de navegar por águas tomadas pela poluição, os pescadores artesanais da Baía de Guanabara vivem uma constante disputa por território. Devido à presença de empresas de petróleo, quartéis da marinha e um emaranhado de navios e estaleiros, apenas 12% do espaço da baía é livre para a atividade pesqueira. No segundo episódio da série, que irá ao ar no dia 21 de maio, o ativista e presidente da Associação Homens e Mulheres do Mar da Baía de Guanabara, Alexandre Anderson e outros pescadores relatam conflitos que envolvem tiros e abordagens agressivas. Eles temem que a prática histórica da pesca na baía seja extinta.

O pescador contra todos

O catador de caranguejo Gilciney Gomes Lopes também vê sua atividade prejudicada pelos antigos lixões a céu aberto no entorno da Baía de Guanabara e que ainda hoje são responsáveis pelo vazamento de chorume nas águas. A terceira e última parte da série estará disponível no dia 28/05 e acompanha a saga de Gildcley, que encara as milícias que hoje dominam o terreno, o poder público e a empresa Gás Verde que opera o aterro.

Assista aqui.

Ficha técnica
Direção: Mariana Simões
Reportagem: Gabriele Roza e Mariana Simões
Roteiro: Gabriele Roza, Mariana Simões
Produção: Gabriele Roza, Mariana Simões, Lara Norgaard
Câmera e fotografia: Luis Felipe Marques Ferreira, Márcio Isensee,
José Cicero da Silva
Coordenação de Finalização: Jardim Digital
Edição: Pedro Vilain
Finalização: Gustavo Junqueira

Serviço:

Baía 360° No MAC

10 de outubro
Auditório do Museu de Arte Contemporânea de Niterói
(Mirante da Boa Viagem, s/nº – Boa Viagem, Niterói )

10h – 17h
Exibição da série com óculos 3D

17h
Bate-papo com Mariana Simões, Agostinho Viera, Emanuel Alencar e Eduardo Pegurier

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