Movimento pela reparação histórica da escravidão ganha força no Brasil e no mundo

Investigações jornalísticas e iniciativas de organizações esquentam debates, mas ações ainda são insuficientes

Por Rafael Oliveira | Edição: Mariama Correia | Colaboração: Guilherme Cavalcanti, em Agência Pública

Em 19 de novembro de 1993, um grupo de 12 ativistas negros, entre homens e mulheres, a maioria estudantes da Universidade de São Paulo (USP), fez um protesto. Eles almoçaram do bom e do melhor no Maksoud Plaza, hotel cinco estrelas que tinha, à época, um dos restaurantes mais caros de São Paulo (SP). Mas, quando a conta vultosa chegou, os manifestantes disseram que os valores podiam ser “pendurados” na dívida histórica que o país tinha com a população negra. O calote protesto foi uma forma de captar os olhares da imprensa e da opinião pública, às vésperas do Dia da Consciência Negra e do aniversário da morte de Zumbi dos Palmares, para a pauta da reparação pela escravidão. (mais…)

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Carta à Imprensa dos Habilitados no CNU

Aos representantes da imprensa e à sociedade em geral,

É com grande indignação e perplexidade que os candidatos habilitados no Concurso Público Nacional Unificado (CPNU) vêm a público expressar sua revolta diante do acordo proposto pela Advocacia-Geral da União (AGU) e pelo Ministério da Gestãoe Inovação (MGI) em ação movida pelo Ministério Público Federal (MPF) e que segue para homologação. Esse acordo determina a reintegração de candidatos antes eliminados por descumprirem regras claras e objetivas do edital e da capa de prova. (mais…)

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Consciência negra: MPF lança documentário sobre o acordo para proteção da Ilha da Marambaia, no RJ

Filme será exibido nesta quinta-feira (21), às 20h30, no Canal do MPF no YouTube, e na TV Câmara

Ministério Público Federal na 2ª Região (RJ/ES)

Como parte da campanha Novembro Quilombola, o Ministério Público Federal (MPF) lança, nesta quinta-feira (21), o documentário Marambaia: do quilombo à justiça. O vídeo é sobre o acordo que extinguiu o processo envolvendo o território quilombola da Ilha da Marambaia, na restinga localizada no estado do Rio de Janeiro. O filme será exibido no YouTube do MPF a partir das 20h30 e, em paralelo, pela TV Câmara, pelo Dia da Consciência Negra, celebrado no dia 20 de novembro. (mais…)

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Vendem-se Marias: os indícios de escravidão na linhagem de Itamar Franco

Trisavô do ex-presidente teria participado da negociação de escravizados, inclusive uma jovem de 16 anos, chamada Maria

Por Bruno Fonseca | Edição: Mariama Correia | Colaboração: Danilo Queiroz, Agência Pública

A investigação foi feita com apoio do Pulitzer Center

Tem início no ano de 1898 a genealogia do ex-presidente brasileiro, Itamar Franco (MDB), morto em 2011 devido a uma leucemia. Ao menos, é essa a data mais antiga na linha do tempo exibida no site do Memorial da República do Presidente Itamar Franco, organização herdeira do Instituto Itamar Augusto Franco, ligada à Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) e responsável por guardar o histórico oficial do político. (mais…)

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Povos pescadores de 40 países debatem mudanças climáticas e soberania alimentar em Brasília

8ª Assembleia do Fórum Mundial de Pescadores começou no dia 14 e termina nesta quinta (21)

Bianca Feifel, Brasil de Fato

Pescadores e pescadoras de todos os continentes estão reunidos em Brasília para a 8ª Assembleia do Fórum Mundial de Povos Pescadores. O encontro, que começou no dia 14 de novembro e termina nesta quinta-feira (21), debate questões urgentes que afetam as águas, a pesca artesanal e os direitos das populações pesqueiras. (mais…)

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Txima: ensinando a conversar com a floresta

No Taqui pra Ti

“Ouvimos as vozes da floresta, só nos sentimos bem se ficarmos à sua

escuta e compreendermos tudo o que ela diz” (Davi Kopenawa. 2023).

Crianças Huni Kuĩ da escola indígena da aldeia Arco-Íris, no alto rio Tarauacá (Acre), estão aprendendo a conversar com a floresta. Sua professora é Txima Inani Bake, matriculada no Curso de Licenciatura Indígena da Universidade Federal do Acre (UFAC), campus Floresta, em Cruzeiro do Sul, com o nome de Duzilda Pinheiro Paulino. No debate ao final da aula inaugural “Línguas e Narrativas Indígenas”, que citou Davi Kopenawa, ela se sentiu reforçada em sua prática e revelou: (mais…)

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