A @kunangueatyguasu, a Grande Assembleia Das Mulheres Kaiowá e Guarani de Mato Grosso Do Sul, vem por meio desta manifestar seu apoio e solidariedade a comunidade Guarani e Kaiowá da Terra Indígena (TI) Guyraroká, localizada no município de Caarapó (MS), que há mais de trinta anos espera pela demarcação de sua terra, e vem sofrendo com a pulverização de agrotóxicos sobre a área onde vivem, inclusive em áreas escolares.
A comunidade de Guyraroká, que desde 2024 segue na condição de “Anistiado Político”, o que, além de representar um reconhecimento inédito da violência a que os povos indígenas foram submetidos na ditadura, a comunidade têm o direito de solicitar a revisão dos documentos de identificação, a inclusão nas políticas públicas do Estado e o direito de lutar pela demarcação de suas terras. O processo de demarcação de Guyraroká tramita tendo como base na tese inconstitucional do Marco Temporal (Lei 14.701/23), e vem colocando em risco os direitos coletivos da comunidade indígena.
🟠 Diante das violações denunciadas no documento acima, nós da Kunangue Aty Guasu, o movimento legítimo das Mulheres Kaiowa e Guarani de MS, viemos por meio desta solicitar que as investigações, providências e negociações sejam tomadas no âmbito federal, já que o estado de MS é conivente com os crimes cometidos contra a comunidade Kaiowa e Guarani de Guyraroká.
🟠 Desta forma convocamos a apuração dos crimes contra Guyraroka pelo Ministério dos Povos Indígenas (MPI), a Defensoria Publica da Uniao (DPU), Ministério Público Federal (MPF), Comissão Interamericana de Direitos Humanos (CIDH), Fundação Nacional dos Povos Indígenas (FUNAI), Conselho de Direitos Humanos da ONU, Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania (MDHC), e que tenha intervenção federal imediata com a presença da Força Nacional na região de Guyraroká.
🛖Nunca mais um Brasil sem os povos indígenas!
☝🏾Justiça e demarcação para Guyraroka!
🫂Por um território sem veneno!
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Enviada para Combate Racismo Ambiental por Zelik Trajber.
