Documentário “Matopiba” mostra impactos nas comunidades do Cerrado

Na CPT

Uma iniciativa da Comissão Pastoral da Terra Araguaia-Tocantins (CPT), o documentário “Matopiba” retrata a realidade das comunidades camponesas, quilombolas e indígenas atingidas pelo Plano de Desenvolvimento Agropecuário Matopiba, localizadas na chamada última fronteira agrícola do Brasil.

Depoimentos de trabalhadores e trabalhadoras do Maranhão, Tocantins, Piauí e Bahia – os quatro estados de abrangência do PDA Matopiba – evidenciam como as famílias do campo já sofrem os impactos dos monocultivos de soja, eucalipto, milho, com a exploração do Cerrado, com a destruição dos rios e o uso indiscriminado de agrotóxico.

O documentário “Matopiba” denuncia a eminente destruição total do bioma Cerrado e os conflitos por terra ocasionados por grandes projetos como o PDA Matopiba e a construção de barragens. Este Plano do Governo Federal não é algo novo. É, simplesmente, a continuação de uma lógica de “desenvolvimento” que ignora os povos do campo e das águas. O documentário não tem a intenção de seguir o caminho de apenas dizer. O vídeo apresenta as riquezas do Cerrado, das comunidades e a esperança na voz das pessoas. Por isso acreditamos que é necessário resistirmos juntos. Enquanto houver vida haverá esperança!

Confira a produção:

Comments (1)

  1. Ao longo da nossa história os grandes projetos foram no sentido de privilegiar os grandes interesses econômicos, a riqueza. No entanto vivemos sob a égide de uma país que tem uma constituição democrática. precisamos aprender a saber exigir das classes dirigentes e política, eleitas por nós, que não só prestem contas, como também expliquem para toda a sociedade os detalhes das suas propostas, a exemplo do projeto MATOPIBA. Nesse interessante doc. falto a voz e a palavra daqueles que defendem o que consideram “benefícios” do projetão – a exemplo da transposição do Rio S. Francisco – elaborados em gabinete sem a participação das comunidades afetadas – uma especialidade dos últimos governos, principalmente do lulismo. Enfim, trata-se de um assunto realmente sério. Pessoalmente ainda careço obter mais informações da parte técnica e governamental.

Deixe um comentário

O comentário deve ter seu nome e sobrenome. O e-mail é necessário, mas não será publicado.

5 × três =